O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Seminário Cinema e Arte Contemporânea na Cinemateca Brasileira


04.12 | SÁBADO

SALA CINEMATECA BNDES

15h00   PALESTRA DE RAYMOND BELLOUR

17h30   DEBATE COM ANDRÉ PARENTE E JORGE LA FERLA | MEDIAÇÃO DE ARLINDO MACHADO

CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próximo ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 35126111 (ramal 215)end_of_the_skype_highlighting
www.cinemateca.gov.br

ENTRADA FRANCA 

PALESTRANTE E DEBATEDORES

RAYMOND BELLOUR é crítico, escritor e pesquisador do CNRS (Centre Nationel de La Recherche Scientifique), em Paris. Com Serge Daney, foi um dos fundadores da revista de cinema Traffic. É considerado um dos mais notáveis teóricos contemporâneos que tratam dos regimes mistos da imagem: pintura, fotografia, cinema, vídeo e novas mídias. Publicou entre outros, The Analysis of film (1979), Entre imagens (1999),  L'Entre-images 2 (1999), Le Corps du cinema, hypnoses, émotions, animalités (2009). Foi curador das exposições Passages de l'image (Centre Pompidou,1989), States of images: Instants and intervals (Centro Cultural Belém, Lisboa, 2005) e Thierry Kuntzel, Lumières du temps (Le Fresnoy, Studio National des Arts Contemporains, 2006).

JORGE LA FERLA é graduado pela Universidade de Paris VIII e mestre em artes pela Universidade de Pittsburg. Chefe de departamento da Universidade de Cinema e da Universidade de Buenos Aires. Dedica-se ao campo das artes e dos meios audiovisuais, tendo publicado mais de 35 livros na Argentina e na Colômbia -  entre eles, as compilações sobre arte eletrônica De la pantalla al arte transgenico – Cine, TV, vídeo, multimedia, instalaciones (2000), Cine, vídeo y multimedia, la ruptura de lo audiovisual (2001) e Historia crítica do vídeo argentino (2008). Foi curador de mostras de cinema e vídeo, argentino e latino-americano, bem como de mostras e festivais na Alemanha, na Argentina, no Brasil, na Colômbia, na Suíça e nos Estados Unidos. É diretor artístico da Mostra Euro-Americana de Cinema, Vídeo e Arte Digital (MEACVAD), em Buenos Aires.

ARLINDO MACHADO é curador, pesquisador e professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP e do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Entre seus principais livros, destacam-se: A Ilusão especular (1984), A Arte do vídeo (1988), Máquina e imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas (1993), Pré-cinemas & pós-cinemas (1997), A Televisão levada a sério (2000), El Paisaje mediático (2000) e O Sujeito na tela (2007). Foi curador das exposições Arte e tecnologia (MAC, São Paulo, 1985), Cinevídeo (MIS, São Paulo, 1992 e 1993), A Arte do vídeo no Brasil (MAM, Rio de Janeiro, 1997), Arte e tecnologia, A Investigação do artista, Made in Brasil e Emoção art.ficial II (Itaú Cultural, São Paulo, 1997, 2001, 2003 e 2004, respectivamente) e El Cuerpo como interface (FT, Buenos Aires, 2007).

ANDRÉ PARENTE é artista e pesquisador de novas mídias e tecnologias de comunicação, doutor em Cinema e em Filosofia pela Universidade de Paris VIII (1982-1987) e professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde fundou o Núcleo de Tecnologia da Imagem (N-Imagem). Entre 1977 e 2006, realizou inúmeros vídeos, filmes e instalações nos quais predominam a dimensão experimental e conceitual. Entre seus principais livros, destacam-se: Imagem-máquina (1993), Sobre o cinema do simulacro (1998), O Virtual e o hipertextual (1999), Narrativa e modernidade: os cinemas não-narrativos do pós-guerra (2000), Tramas da rede (2004), Cinéma et narrativité (L'Harmattan, 2005) e Preparações e tarefas (2008).

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