O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PROJETO CINECLUBE NA CIDADE EXIBE FILMES GRATUITOS

Sessões ás quartas-feiras de maio a novembro ás 19h30 na Sala Glória Rocha

Sala Glória Rocha

Rua Barão de Jundiaí, 1093, Centro

(11) 4521-0971cineclubenacidade@yahoo.com.br

A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com apoio do Cineclube Consciência , promove o projeto Cineclube na Cidade, proporcionando mais uma opção de cultura na cidade, com sessões gratuitas, oferecendo reflexão e difusão cultural.

O projeto Cineclube na Cidade cria um espaço alternativo de cinema com debates, convidados, oficinas, de produção de vídeos, exibição em 16 mm e muito mais!



PROGRAMAÇÃO DE JUNHO

Para o mês de junho, preparamos um ciclo de filmes baianos, exibindo cópias restauradas de produções premiadas e diretores como Glauber Rocha, Roberto Pires e Trigueirinho Neto em oportunidade única de conhecer produções que retratam o universo da Bahia.




08/06 ás 19h30

BARRAVENTO (1961, longa metragem, ficção, 81 min, Brasil)

Classificação indicativa: 14 anos

Direção: Glauber Rocha e Trigueirinho Neto

Pescadores de xareú vivem numa pequena aldeia presos a antigos cultos místicos e à mercê do proprietário de uma rede. Vindo da cidade, um antigo morador da vila retorna à sua terra natal e coloca em xeque os valores religiosos e sociais que organizam a vida do lugar. Primeiro longa-metragem dirigido por Glauber Rocha e é uma das primeiras expressões do chamado Ciclo Baiano de Cinema, momento de grande efervescência cultural em Salvador, do qual emergiu, entre outros clássicos, os longas A grande feira e Tocaia no asfalto, de Roberto Pires. Reunindo alguns dos principais elementos da poética glauberiana, Barravento é também um prenúncio da explosão do Cinema Novo.

O filme tem no elenco Antonio Pitanga, Luiza Maranhão, Aldo Teixeira, entre outros.
15/06 ás 19h30

REDENÇÃO (1958, longa metragem, ficção, 61 min, Brasil)

Classificação indicativa: 14 anos

Direção: Roberto Pires

Dois amigos recebem a visita de um homem misterioso que diz que seu carro acaba de quebrar na estrada. Ele pede para passar a noite na casa deles. Os rapazes o acolhem e, no dia seguinte, deixando o homem sozinho, os dois partem para a cidade. Por meio de uma notícia de jornal, descobrem que há um psicopata na região. Primeiro longa-metragem do cinema baiano, Redenção alcançou considerável sucesso de público em Salvador. Nele , o pioneiro Roberto Pires já manifesta seu gosto pelo thriller policial, gênero que será trabalhado novamente em Tocaia no asfalto. Redenção também teve um papel fundamental para o surgimento do Ciclo Baiano de Cinema. Para rodar o longa, Roberto Pires, ao lado do produtor e cineasta Oscar Santana, criou a lente igluscope, versão brasileira para a lente cinemascope, última novidade recém-lançada na época pelos estúdios norte-americanos. Fotografia de Hélio Silva

.Primeiro longa metragem do diretor Roberto Pires, tem no elenco Geraldo Del Rey, Braga Neto, Maria Caldas, entre outros.

22/06 ás 19h30

A GRANDE FEIRA (1961, longa metragem, ficção, 92 min, Brasil)

Classificação indicativa: 12 anos

Direção: Roberto Pires

Montagem e Produção Executiva: Glauber Rocha

Feirantes de Água dos Meninos, em Salvador, são ameaçados de despejo por uma empresa imobiliária e lutam para não perder o terreno. A partir desse acontecimento, cria-se uma trama enredando diversos personagens – uma prostituta, um ladrão, um marinheiro e uma milionária romântica. Clássico da filmografia baiana, A Grande feira já prenuncia, por meio de sua construção narrativa peculiar, elementos de linguagem próprios ao cinema moderno, formas que eclodiriam logo depois, e radicalmente, com a explosão do Cinema Novo.

No elenco, Helena Ignez, Geral Del Rey, Luiza Maranhão, Antonio Pitanga, entre outros.
29/06 ás 19h30
DIAMENTE BRUTO (1977, longa metragem, ficção, 101 min, Brasil)

Classificação indicativa: 14 anos

Direção: Orlando Senna

Ator de telenovela retorna à sua terra natal – a cidade de Lençóis, na Chapada Diamantina – depois de vinte anos de ausência. Reencontra seu amor de infância, uma garota negra e pobre que se preservara para ele. Os dois No entanto, encarando o sentimento amoroso de forma original, a menina não espera ser correspondida e recusa qualquer compromisso. Enquanto sofre com a conduta da amada, o jovem astro envolve-se com a dura realidade dos garimpeiros da região. Prêmio especial do Júri de Atriz revelação para Gilda no Festival de Gramado de 1978. Baseado no romance Bugrinha, de Afrânio Peixoto. Montagem de Roberto Pires.

O filme conta com José Wilker, Gilda Ferreira e Conceição Senna.



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