O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ato pela Democratização da Comunicação

 

Participe do ato público em Campinas proposto pela Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária)  em defesa das rádios comunitárias  e com o apoio do Comitê pelo Direito de Lutar que reúne diversos movimentos e organizações sociais de Campinas e região. O Comitê pelo Direito de Lutar reúne as organizações que apoiam este ato: MTST, MST, MTD, Flaskô, Coletivo de Comunicadores Populares, Camará, PSTU, Conselho Regional de Psicologia, MNU - Movimento Negro Unificado, Coletivo Intervozes, Sindicato dos Radialistas do Estado de SP, Grupo Tortura Nunca Mais- SP,  Centro Acadêmico XVI de Abril (Direito PUCC).  

Hoje, a liberdade de expressão no Brasil só é realidade para 9 grandes famílias que controlam os grandes meios de comunicação. Vinte mil comunicadores de rádios pequenas estão sendo processados ou foram condenados por buscar exercer sua liberdade de expressão e seu direito à comunicação.  Uma política que defende os poderosos e condena a população ao silêncio se utiliza de uma legislação restritiva e da burocracia administrativa para deixar as rádios comunitárias na marginalidade. Emissoras que pediram legalização há mais de 10 anos ainda esperam pela resposta do poder público. 

As rádios comunitárias são importantes instrumentos de valorização das lutas sociais e da cultura local. Se as leis de comunicação neste país fossem realmente cumpridas, somente as rádios comunitárias existiriam. E seriam abolidas as emissoras comerciais que funcionam única e exclusivamente para a busca do lucro. É contra essa situação que condena muitos e protege alguns que vamos protestar. Se você defende a liberdade de expressão, não deixe que ela seja apropriada por poucos. Vamos dar voz aos que não tem voz.
 
Ato Público em Campinas pela Democratização da Comunicação 
19/08(quinta-feira) a partir das 11h - concentração na Flaskô

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