Por Arlley Parreira,
Walter Benjamin dizia que “a natureza engendra semelhanças” e, acredito, que os semelhantes se atraem, não os opostos. Quando entrei na universidade para fazer a segunda graduação não imaginava que no meio de estudantes de filosofia encontraria um amante de cinema, além de outras parecenças que já citei no meu blogue (http://arlleyparreira.blogspot.com/). Foi aí que percebi que tinha encontrado um grande amigo e irmão.
Então um dia em que conversávamos no mensageiro do tal facebook (livro de caras? ou dos ‘caras’? ou cara de livros? Deixa prá lá!) brincando comecei o poema abaixo e vi que o Danilo curtiu. Então, peguei a ideia embrionária naquele momento e mandei pra ele numa mensagem.
Com aquele jeito meio duro e seco disse: “Ficou f*#@!”. Foi o bastante!
Para o poeta – não que eu seja um – não há recompensa maior que essa. O reconhecimento! Não há dinheiro que pague isso.
Desses instantes que vivemos nós os amantes das artes. Aproveitemos eles o máximo possível, seguremos naquele fiozinho condutor para que ele nos leve a iluminação da arte.
Antropofágico
Para viver num mundo trágico
Muita vez se faz de mágico
Tenta ser chato, mas é cômico
A injustiça lhe causa vômito
É artista-ator-malabarista-fotógrafo-Socialista-cineasta-equilibrista-filósofo
Não gosta de seguir o léxico
Talvez um dia vá ao México
Olhar o mundo por outra ótica
Talvez com uma visão caleidoscópica
Talvez a olhar pássaros
Ou a fotografar cágados
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