Aproveitando o gancho da comissão da verdade, deixo como sugestão o filme "Cidadão Boilesen", que conta a história do Administrador de empresas dinamarquês, naturalizado brasileiro, presidente da ultragaz, que financiava o regime militar no Brasil, e a participava das sessões de tortura de presos politicos, além de apoiar o regime com instrumentos de tortura vindos do exterior, por vezes, trazidos e testados por ele mesmo.
Boilisen, além de nome de rua, carregava uma contradição gritante: carismático, amigo fiel de poucos, apoiava alguns projetos sociais, e ao mesmo tempo tinha prazer em ver as mais absurdas torturas, como um homem ser eletrocutado durante 20 minutos.
Sem olhar a ditadura com romantismo, o filme mostra uma face do regime militar, que foi posta de lado: assim como o julgamento de Nuremberg, e muitas ações atuais no Brasil e no mundo, só vão para o banco do réus os títeres - mas também responsáveis por seus atos - de uma guerra econômica, politica que sabemos muito bem quem ganhou, o capitalismo.
Em ambos os exemplos - ou lições - (Nuremberg, ditadura, e mundo atual) majoritariamente são condenados os títeres de uma guerra motivada por objetivos político-econômicos, mas que justamente por este objetivo ser mascarado nas tais comissões/julgamentos, os verdadeiros financiadores da barbárie continuam( ou morreram tão bem) indo a seus bailes, dando entrevistas, e vivendo suas vidas.
Este massacre como todos os outros são financiados pelas grandes coorporações do mundo, para que eles possam salvar seus negocios sujos.
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