O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.
Incrível esse curta, Bruno. A transformação literal das pessoas em coisas - o óbvio que surpreende.
ResponderExcluirUma tensão crescente, cada vez maior, conforme aumenta a expectativa, da próxima "aparição" dessa coisificação literal.
O final, o cara deitado, demora uns segundos para notarmos do que se trata - já sabendo, no entanto, que o "emprego" só poderá ser, mais uma vez, uma coisificação literal.
Até que aparece a porta, e é possível notar a posição de capacho. Incrível.
Simplicidade narrativa rara.
Muito bom.
João, também me impressionou muito esse filme, que foi dica da Nathalia. É bem isso que você falou e eu acho que ele coloca artisticamente a visão materialista do trabalho, que é difícil de compreender tal o estado de alienação da mercadoria que vivemos. A coisa já vem pronta e escrevo, agora, ao menos, com a rápida consciência de que esse teclado também é uma pessoa. E por isso o filme é triste, muito triste a meu ver.
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