O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

TRABALHADORES DE CULTURA CONVIDAM PARA UM CAFÉ DE RUA OU ESCULACHO POPULAR.



TRABALHADORES DE CULTURA, EM ESPECIAL GRUPOS DE TEATRO DE SÃO PAULO CONVIDAM PARA UM IMPORTANTE:

CAFÉ DE RUA OU ESCULACHO POPULAR
PARA DISCUTIR O "PROCULTURA" NUM
"AMBIENTE CIVILIZADO" COM PALAVRAS DE ORDEM E "DISCUSSÃO QUALIFICADA"

DIA 19 DE MAIO (SÁBADO)
DAS 10 ÀS 13H
Que fique claro que não estamos com essa Manifestação de Rua e Popular com o intuito de desqualificar a atitude de qualquer entidade se organizar e elaborar suas proposições pro poder público, ação essa mais que legítima.
Este Café de Rua ou Esculacho Popular pretende discutir através de uma grande ASSEMBLÉIA PÚBLICA DE RUA sobre os acordos firmados e construídos durante mais de 8 anos que foram ignorados por esta administração que se comprometeu com a continuidade. É consenso publicado, desde a presidente Dilma ao presidente da FUNARTE Antônio Grassi, que são favoráveis a todas as nossas exigências. Tanta desfaçatez nos faz crer que o Estado é uma estrutura anti-popular e existe em função dos interesses do capital. Um governo que se diz de esquerda, deveria agradecer e fomentar a participação e mobilização popular que são a força motriz na construção de novos paradigmas sociais.
Posto isso, convocamos a todo(a)s os Trabalhadores das Artes em geral para este grande Ato.
Basta de renúncia fiscal na Cultura.
Contra a promiscuidade entre governo e empresários.
SI HAY RENÚNCIA
SOY CONTRA!
Todo trabalhador quando faz arte coloca o mundo às avessas.
Contra a política do coffee break:
Cafézinho popular.
Dia 19 de maio (Sábado) das 10 às 13h
Local: Na Rua Álvares Penteado 151
Centro de São Paulo
(Próximo ao Metrô Sé e São Bento)
Informações:  (11) 7294-9902 / 8121-6554 ou 7293-5387.
Nas proximidades do café / ato teremos as ilustres presenças de representantes do Ministério da Cultura, tais como o Deputado Pedro Eugênio (Atual relator do Procultura) e Secretário-Executivo do Ministério da Cultura Vitor Ortiz.
CADA PARTICIPANTES E OU MILITANTE DEVE LEVAR:
Uma xícara e um pires pro seu café.
COMO TAMBÉM SE COMPROMETER COM OS COMES E BEBES DO DIA, JÁ QUE TRATA-SE DE UMA DISCUSSÃO E CONSTRUÇÃO COLETIVA.
DICAS PRO CARDÁPIO:
Pães, bolos, biscoitos variados, torradinhas, manteiga, requeijão, geléias, açúcar, adoçante, achocolatado, chás, garrafas de café e água quente, frios (presunto, queijo, salame...), sucos, bombons, frutas, iogurte, achocolatado, patê, guardanapos e descartáveis (facas, garfos e pratos).
DOS GRUPOS E MOVIMENTOS TAMBÉM NECESSITAMOS:
Instrumentos musicais, tambores, apitos, mega-fones, caixas de som, faixas, estandartes e muita criatividade.
Compareça e junte-se a todo@s nós!
Por favor, ajudem na divulgação.
É muito importante que venham representantes de todos os grupos e estudantes das artes e culturas em geral.
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Que se diga, mais uma vez:
- O que se defende é uma política pública de Estado, e não apenas de governo, estabelecida em leis com regras claras e democráticas, e com orçamentos próprios, o que obrigaria os governos, como Poder Executivo, a executá-las. O que se defende é uma abertura para programas e não um programa único como o incentivo fiscal. O que se defende são leis – a serem construídas no tempo – e não uma lei única como o Procultura. O Prêmio Teatro Brasileiro é um projeto de lei desta natureza e foi entregue ao governo para que ele o encaminhasse ao Congresso Nacional como UM exemplo disso, a ser seguido por outros, e não como um programa único de teatro. Mas o governo finge que não entende isso e não toma nenhuma providência para encaminhá-lo ao Legislativo;
- O que se defende é um Fundo Nacional de Cultura, que não é programa mas um instrumento contábil para a ação dos governos, com orçamento e regras claras estabelecidas em leis; que seja administrado através de editais, que serão sempre refeitos e discutidos, tendo um caráter conjuntural, ao contrário dos programas acima, que têm caráter estrutural e estruturante, caráter de continuidade.
 
O diálogo foi mantido durante anos, nossas pautas continuam sendo dinheiro público para a arte pública. Estão amplamente apresentadas em nossos manifestos, anteriormente divulgados, e claramente organizadas em nossas propostas de leis também apresentadas aos órgãos que compõem o governo.
Aos representantes do  Estado exigimos impacientes que cumpram nossas exigências. 

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