O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Arte, conhecimento e ideologia

Durante muito tempo o conhecimento positivista colocou arte, junto à filosofia, religião, empirismo, como conhecimentos menores, todo inferiores em relação à ciência.

Edgard Morin, filósofo contrário à ideia cartesiana, de dividir para aprender, foi uma das frentes que defendiam (ou defendem) a arte como meio de conhecimento, por onde podemos acessar a universalidade das relações humanas em uma sociedade.

De alguma forma, a arte não só analisa, critica, a sociedade e sua história mas antecipa acontecimentos. Como é o caso de Flash Gordon. Surgiu pela primeira vez em 1934, nos jornais, desenhado por Alex Raymond. O desenho antecipou, por exemplo, o forno microondas. Diferente do criador de "Buck Rogers", em Flash Gordon, o autor não contava com a consultoria de uma equipe de cientistas. A Nasa chegou admitir num boletim oficial que as histórias em quadrinhos do personagem foram usadas para solucionar problemas de suas cosmonaves.


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