O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cineclube Cinefusão e Núcleo Cultural Guarani "Paraguay Teete" exibem "Hamaca Paraguaya"


FILME: "Hamaca Paraguaya", de Paz Encina (2006; 75 minutos), inteiramente falado em guarani, com legendas em português. 

DEBATE: -  Nancy Areco, jornalista paraguaia, da Associação de Correspondentes Estrangeiros em SP.
- Angelica Careaga Soler, paraguaia, doutora em História Social pela USP e professora de história da PUC-SP.
- Mario Villalva Filho, mestre em Integração da América Latina pela USP e professor ministrante de língua Guarani na FFLCH-USP.


O Cineclube Cinefusão, em parceria com o Núcleo Cultural Guarani "Paraguay Teete", convidam para a exibição e debate do filme paraguaio "Hamaca Paraguaya", de Paz Encina, no domingo, dia 05 de junho, a partir das 18h30.

"Hamaca Paraguaya" relembra a Guerra do Chaco, conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai, que se estendeu de 1932 a 1935, sendo que no próximo dia 12 de junho, completam-se 76 anos de seu encerramento. 

Em 1935, o casal de idosos Cândida e Ramón espera pelo filho que foi lutar na Guerra do Chaco. Faz muito calor, e eles também anseiam por chuva, que foi anunciada, mas nunca chega, assim como também o vento, que nunca sopra.

A exibição dá sequência ao ciclo do Cinefusão "Cinema e Culturas Marginais", que pretende apresentar um panorama de filmes realizados por cineastas de culturas não tão conhecidas e distantes de um senso comum, marcado pelo ocidentalismo europeu e estadunidense, que produz o cinema comercial que é divulgado massivamente. 

Assim, serão priorizadas obras que nasceram no âmago dessas culturas ou que abordem o modo de vida delas. Esperamos com o ciclo, trazer uma possibilidade de trocas e, principalmente, à luz da barbárie neoliberal, discutir sem qualquer tipo de preconceitos quais são as motivações que levam as sociedades a concepções de mundo tão distintas ou complementares. A sessão é gratuita e acontece à rua Augusta, 1239, conj 13 e 14.

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