O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Belas Artes e o tombamento

FONTE: DESTAK

Em reunião ordinária ontem pela manhã, o Conpresp decidiu abrir processo para tombamento do prédio onde fica o Belas Artes, na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação. Após a medida, a diretoria do cinema vai propor a renovação do aluguel.

"O dono pode decidir simplesmente fechar o imóvel e não querer nada funcionando naquele espaço. É um direito dele. A direção do Belas Artes, no entanto, irá propor uma renovação de contrato de locação o quanto antes", disse ao Destak, por e-mail, Léo Mendes, responsável pela programação da sala, após conversar com André Sturm, dono do cinema. 

Segundo a assessoria do Conpresp, nos próximos três meses serão realizados estudos técnicos para decisão quanto ao tombamento definitivo. Se isso não garante que o cinema permaneça aberto, ao menos faz com que o proprietário do imóvel, Flávio Maluf, não altere suas características. Ele pode também, se quiser, utilizar as salas para alguma atividade, mas não transformá-las em uma loja, como é seu desejo. 

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a loja teria oferecido o triplo do valor que André Sturm, dono do cinema, paga a Maluf. O proprietário recebe, atualmente, R$ 60 mil mensais pelo aluguel do prédio. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário