O filme narra a história de Violeta Parra. A narrativa fragmentada, intercala os tempos históricos de Violeta, de modo que amplia a crise pessoal da personagem para a desgraça social que então levou a formação de seu caráter, e, dialéticamente, construiu seu trabalho e seu olhar da arte para o mundo. Mas do que isso, o filme é extremamente importante, sobretudo, porque desenvolve e constrói relações para além da beleza, e do regimento burguês, tudo isso, obviamente, materializado pela grande mulher que foi Violeta Parra.
O Coletivo Cinefusão surge, no final de 2008, a partir da iniciativa de trabalhadores de diversas áreas - cinema, jornalismo, publicidade, artes cênicas, filosofia, arquitetura, fotografia -, empenhados em criar primeiramente uma rede colaborativa que pudesse dar conta da junção dessas linguagens e também da possibilidade de abarcar potencialidades em busca de produção artística independente, mas também de reflexões concretas acerca da sociedade. É principalmente sobre este último pilar de atuação política, que o grupo vem, atualmente, pensando o cinema, sempre vinculado a outras expressões artísticas e movimentos sociais.
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